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Hospital Nora Teixeira prevê uma construção de 13 andares no local
Saúde
15.Fevereiro.2019
Doação milionária viabiliza novo hospital da Santa Casa
Amanda Jansson Breitsameter O novo hospital do complexo Santa Casa de Porto Alegre vai finalmente sair do papel em março desde ano. O pontapé inicial para a construção foi a doação de R$ 40 milhões para o novo prédio, formalizada pelo casal Nora Teixeira e Alexandre Grendene, empresários gaúchos do setor de calçados. Anunciado em setembro de 2017, o empreendimento, que vai custar R$ 177 milhões, tem previsão de conclusão para março de 2022 e irá abrigar a nova emergência da Santa Casa, com 28 leitos voltados totalmente para atendimento ao Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o diretor-geral do Complexo Hospitalar da Santa Casa, Júlio Matos, o valor repassado pelos empresários será investido na etapa inicial da construção, que deve durar 18 meses e inclui escoramento e instalação de toda a parte estrutural do edifício. O restante do valor necessário para o hospital - cujo nome será Nora Teixeira em homenagem à filantropa - deverá vir de novas doações que já vêm sendo articuladas pela própria Nora, além de financiamento via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes). "A Nora vai buscar viabilizar outros andares pelo seu círculo de relacionamento, então estamos contando em breve com novas ajudas", afirma Matos. Atualmente, a emergência da Santa Casa está localizada no Hospital Santa Clara e possui 13 leitos fixos, além de 11 extraordinários - macas instaladas provisoriamente - para amenizar a superlotação. Com 50 pacientes internados nesta quinta-feira, o local operava 108% acima de sua capacidade. Com a nova emergência, o número de leitos fixos deve subir para 28, todos em box privativos. Além disso, terão outros três para pacientes que necessitarem de isolamento. A área atual tem, hoje, 600 metros quadrados. Após a obra, contará com 2.325 metros quadrados. "A nova emergência será referenciada, trabalhando com um modelo de atendimento mais aperfeiçoado voltado a casos de maior complexidade", explica Matos. Conforme o gestor, o novo modelo de atendimento - junto a um processo mais eficiente de triagem - irá ajudar a amenizar a superlotação do espaço. A integração da emergência com serviços disponibilizados no mesmo prédio, como leitos de áreas específicas de tratamento e centrais de exames, devem diminuir ainda mais o problema de excesso de pacientes. Para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), mais do que o aumento de internações, a ampliação dará mais qualidade assistencial para os pacientes que chegam pela emergência, principalmente no segmento de alta complexidade, que atende tanto Porto Alegre quanto o Estado. A partir da inauguração, a emergência atual, no Santa Clara, será desativada, passando a fazer parte do saguão de entrada. Com isso o ingresso de pacientes pela urgência será pelo andar térreo do novo edifício, com acesso pela rua Professor Annes Dias. Entre os impactos no trânsito, que já vem sofrendo alterações realizadas pelo próprio complexo hospitalar, Matos destaca que as ambulâncias - que hoje ficam na área externa - terão acesso direto à emergência para realizar embarques e desembarques. Com 13 andares, o Hospital Nora Teixeira também disponibilizará dois postos de enfermagem, ampliação do número de posições de medicação de 12 para 18, ampliação do número de salas de acolhimento e consultórios e um Centro de Diagnóstico por Imagem dedicado à emergência, o que deve agilizar os atendimentos. "Os pacientes hoje precisam ir até o Hospital Dom Vicente Scherer para fazer esses exames de imagem, e isso será possível no mesmo prédio", comemora Matos. O dirigente ainda estima que pelo menos 500 empregos na área assistencial, incluindo novos médicos e enfermeiros, sejam criados com a nova infraestrutura. O empreendimento também deve auxiliar o complexo hospitalar a manter o equilíbrio financeiro. Com déficit de R$ 165 milhões pelos atendimentos ao SUS, a Santa Casa supre o rombo com os serviços prestados a pacientes de convênios e particulares. Em 2018, o SUS repassou R$ 200 milhões ao complexo, em um ano que contabilizou 870 mil consultas ambulatoriais, 54 mil internações hospitalares, 63 mil procedimentos cirúrgicos e 5,1 milhões de serviços de diagnóstico e tratamento: mais de 1 milhão de pessoas atendidas. "Nosso esforço agora é manter esse volume assistencial que temos atualmente. O cenário não indica possibilidade de o poder público ampliar esse investimento, então o novo empreendimento vem resolver tanto o problema da emergência, quando garantir a sustentabilidade da Santa Casa pelo menos pelos próximos dez anos", destaca Matos. A SMS, no entanto, parece otimista. A pasta informou que, em outubro de 2018, o Ministério da Saúde anunciou um incremento de teto financeiro para Porto Alegre, no qual a Santa Casa está contemplada com R$ 12 milhões ao ano. "Pretendemos organizar este recebimento do ministério para que haja uma majoração", diz, em nota, a pasta.

Fonte: Jornal do Comércio



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